Atualizado: 6 de mar. de 2023
A partir de movimentos e documentos internacionais a favor da Educação Inclusiva, as escolas de todo o mundo precisaram realizar o processo de inclusão de crianças com necessidades educacionais específicas.
Os principais marcos neste sentido foram: Declaração Mundial sobre Educação para Todos (Unesco, 1990) e Declaração de Salamanca (Unesco, 1994).
Inicia-se então, a inserção de um profissional para acompanhar uma criança ou adolescente em parceria com o professor de classe. Este profissional passa a ser conhecido por diferentes nomes: nos EUA, Teacher Assistant (assistente de professor), Para-educator (para-educador), Special Education Aide (assistente de ensino especial), Shadow Aide (assistente sombra). No Brasil, são comuns as expressões facilitador escolar, tutor escolar, assistente educacional, Mediador(a) Escolar, dentre outras.
A Mediação Escolar passa a ser uma prática mais conhecida em nosso país a partir dos anos 2000. Neste período, o Mediador(a) Escolar, frequentemente contratado pela família, era orientado pelos profissionais que acompanhavam a criança nas terapias de apoio. Em diversos países, incluindo o Brasil, a formação deste profissional pode estar relacionada à área da saúde ou da educação. Os mediadores escolares podem ser professores, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, psicólogos, pedagogos, psicopedagogos, fisioterapeutas etc.
Até hoje não é observada uma sistematização de conhecimentos e práticas relacionadas à mediação, sendo necessário o aprofundamento a partir de pesquisas científicas que busquem conhecer e desenvolver este campo.
Onde encontrar essas informações: Mousinho, R. et al. Mediação escolar e inclusão: revisão, dicas e reflexões.
Artigo disponível no site PEPSIC – Periódicos Eletrônicos em Psicologia